04-07-2011 23:56

Um jeito novo de fazer samba com jazz e ritmos populares

A MÚSICA DE MINAS EM CRÍTICA

Está aí um grupo que não tem medo de experimentar: Capim Seco

Por Heitor Zagnoli

Se você já ouviu tais versos "Casa de nego tem mãe/ Casa de nego tem pai/ Casa de nego tem fé/ Tem fé pra santo rei", certamente já deve ter ouvido o Capim Seco. O grupo conta com cinco músicos, tendo no vocal a bela e forte voz de Michelli Andreazzi. É um samba que mescla outros estilos musicais, resultando em algo inovador. Um samba moderno. Gabriel Goulart (violão 7 cordas), Luiz Lobo (bateria), Vinícius Marques (baixo) e Tiago Barros (sax) compõem o grupo que já tem oito anos de história.
 
E muita coisa já aconteceu. O grupo esteve em grandes eventos, como o Conexão Vivo deste ano em BH, a Virada Cultural em São Paulo e, em Ouro Branco, no Grito de Rock - sim, rock, com uma levada de samba - e no Festival Vozes de Mestres. O grupo teve sua primeira turnê no Nordeste há 3 anos e neste ano está para lançar o primeiro álbum intitulado “Semba”, com canções inéditas.
 
Não existe uma receita certa para o samba do Capim Seco. Foi uma mistura de estilos musicais. É como o Gotan Project, que arriscou um novo jeito de se fazer tango, com novas batidas e outras influências.

Ouça a crítica ao trabalho do grupo mineiro de samba Capim Seco

Ficha técnica do podcast:

1ª - Samba sem volta - de Luiz Lobo, Gabriel Goulart e Michelle Andreazzi
2ª - Casa de Nego - de Dé Lucas, Gabriel Goulart e Heleno Augusto
3ª - Santos e Luz - de Mestre Jonas, Miguel dos Anjos e Mário Ferreira

Confira também:

- O site do Capim Seco, com outras canções

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