Salve Lagoinha

Depois de tantas mudanças no trecho da Avenida Antônio Carlos, que vai do bairro à Câmara, descobriram que não é só carro que passa por ali

Kátia Brito

Imagem: Reprodução

Aleluia de Händel, por favor. A célebre composição do erudito alemão é trilha sonora perfeita para a comunidade do bairro Lagoinha. Afinal, os moradores, trabalhadores e estudantes da região devem estar mais animados depois da reunião com vereadores na última segunda-feira (dia 27). Nela, os legisladores trataram de resolver a situação do bairro que não é pequena. Sujeira, moradores de rua, usuários de crack, falta de segurança e imóveis abandonados que só Deus e os mosquitos sabem o que mora nessas casas.

A reunião foi solicitada, em primeiro lugar por representantes de igrejas locais, associações comunitárias, moradores do IAPI (Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários), Pedreira Prado Lopes e Vila Nosso Senhor dos Passos. Só depois que os vereadores João Oscar (PRP) e Adriano Ventura (PT) marcaram a data e o local.

O pedido dos moradores do antigo bairro belo-horizontino é o primeiro passo para aterrar os problemas sociais que transformaram o local em lugar apenas de passagem e carros. Nem pedestre gosta de caminhar por ali após a revitalização da região. A ideia é fazer da Lagoinha um ponto turístico e cultural, proporcionando bem estar a todos e acolhendo moradores de ruas em locais adequados.

Para o pesadelo virar sonho é preciso investimento. Por isso, o projeto de revitalização da Lagoinha deve ser incluso no próximo Orçamento Participativo digital, que está em fase de seleção de obras. Aleluia, aleluia, aleluia, aleluuuiiiaaa!

Fonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH)