Mudanças no ambiente escolar

O QUE SAIU NA MÍDIA SOBRE MINAS E OS MINEIROS

Diálogos são essenciais para a prevenção do bullying nas escolas

Por Bruno Frade

O termo bullying é utilizado para compreender todas as atitudes agressivas de caráter físico ou psicológico, ocorre quando um indivíduo forte humilha o mais fraco, sem motivação aparente. O agressor é covarde, pratica de forma repetitiva e intencional. A vítima encontra-se numa situação desfavorável é na maioria são crianças e adolescentes que passam boa parte isoladas do convívio com os outros colegas. Com a demora na percepção sobre o problema, os pais e professores só percebem a real situação quando as humilhações, agressões e as violências sofridas pelos alunos estão em níveis críticos.

Para reforçar o combate e o aumento da violência, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), sancionou a lei que cria o Programa BH Trote Solidário e Cidadão e de Prevenção e Combate ao Bullying, em todas as escolas municipais. Prova de que não precisa ser sofrer com o bullying e nem sua última variante, o ballying, sofrido por Serra, para agir. Formados por uma equipe de educadores e representantes das comunidades e com o auxílio da Guarda Municipal, os programas serão apresentados aos estudantes, professores e pais, palestras sobre as conseqüências das humilhações vividas pelas vítimas.

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A vítima encontra-se numa situação desfavorável é na maioria são crianças e adolescentes que passam boa parte isoladas do convívio com os outros colegas.

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Mesmo com a iniciativa da prefeitura, as escolas não estão preparadas para lidar com tamanha dificuldade. Não há como entender a violência, se não como uma questão social. A falta de consciência da família e das escolas faz com que a vítima não revele o que está acontecendo. Temos visto por meio da mídia, que a própria vítima oculta na maioria das vezes o que está acontecendo, e quando conta é incentivada pelos pais ou familiares a reagir em meio a tapas, socos e discussões.

É importante que as escolas criem projetos educacionais para diminuir o bullying, promovendo diálogos com os familiares, visto que o ato violento pode ter início na maioria das vezes em casa. Cabe ao profissional da educação e das autoridades perceberem o que está ocorrendo no ambiente escolar. Afinal, o assunto é pra lá de sério.

A punição para os agressores não é a questão principal, mas sim investir na prevenção, pois sérias consequências tanto físicas como verbais interferem na capacidade de aprendizado e futuramente no convívio social.

Fique com o documentário "Borboletas em vôo", de Luiza Zanoni.